Medo de perder o controle, sensação de estar prestes a morrer, sudorese (suor excessivo), formigamento nas mãos, pés ou rosto, palpitação, tremores, calafrios, dificuldade de respirar, dores no peito, tontura, dor de cabeça, entre outros.
Estes são sintomas da síndrome do pânico, geralmente eles ocorrem de repente e sem nenhum tipo de aviso. Tais sinais comportamentais podem ocorrer em qualquer lugar e acompanhado de qualquer pessoa, mas sua duração não é longa, cerca de 10 a 20 minutos.
A síndrome do pânico é um tipo do transtorno de ansiedade e tem como característica básica um medo intenso de que algo aconteça sem motivo aparente.
Ansiedade é algo que tem cada vez mais aparecido na vida cotidiana das pessoas, mas o que irá diferenciar os comportamentos rotineiros de uma ansiedade patológica é o pensamento negativo, ou seja, pensamentos autodestrutivos sobre possíveis malefícios no cotidiano do próprio indivíduo.
Apesar de ter uma maior incidência em mulheres, homens também estão suscetíveis a ter síndrome do pânico. Muitas pessoas desacreditam nesse quadro sintomático e julgam ser “bobeira” da pessoa acometida, entre outras coisas, mas o que ocorre não é nenhuma bobeira e muito menos brincadeira.
Os ataques de pânico podem não ocorrer frequentemente, dependendo de cada pessoa, existem casos clínicos em que a pessoa passou por esta situação duas vezes na vida, contudo as consequências comportamentais são enormes.
Geralmente, a síndrome faz com que os indivíduos acabem se excluindo da vida social, se fechando cada vez mais dentro de casa, pois julgam que este pode ser um ambiente seguro, assim sendo, o medo vai tomando conta da vida da pessoa, o que culmina na própria auto-exclusão pelo medo de um possível próximo ataque de ansiedade. Os comportamentos se tornam um ciclo vicioso.
Em função disso, um dos comportamentos que pessoa pode começar a desenvolver é o de se esquivar, como, por exemplo, dos convites feito pelos amigos para o futebol ou para uma festa ou para um bar, entre outros.
Em muitos casos o sujeito pode ter vergonha de contar para os amigos sobre o que está ocorrendo, como se isso fosse fazer dele menos homem mas, na realidade, o sofrimento está além de qualquer gênero, todos nós podemos sofrer, porém precisamos procurar por ajuda de profissionais da área.
Vamos pensar em um outro exemplo: suponha que você é casado e que está com muito receio de sentir medo ao sair de casa e ter algum ataque, se sua esposa não sabe o que está ocorrendo, qual pode ser a interpretação dela? De que você não está mais interessado por ela e, tal fato, poderá causar brigas e insegurança.
Uma boa maneira de evitar isso é conversar sobre o ocorrido e pensar em uma estratégia para lidar com isso.
Síndrome do pânico não é brincadeira, manha ou qualquer outro adjetivo que possa ser usado, ela afeta muitas pessoas e por ser mal interpretada pode causar danos maiores. Porém, nem tudo é Síndrome do Pânico, por isso o diagnóstico deve ser feito por um bom profissional e não pelo “Dr. Google”.
Aceitar que algo não está indo bem é um bom começo e procurar um bom profissional é extremamente necessário, porque é uma patologia tratável com acompanhamento de psicoterapia e psiquiatria. Ficar doente não é coisa de mulher ou coisa de homem frágil, mas sim coisa do ser humano!
Que tal entrar em contato? E melhorar desta condição!
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