A síndrome do pânico (TP) é um problema mais comum do que imaginamos.
Caracterizada por ataques recorrentes de medo e pânico, como o próprio nome sinaliza, os fatores podem ser físicos e/ou cognitivos.
Outro ponto destacável é a forma brusca de manifestação do medo no sujeito que está acometido pelo problema.
Segundo alguns estudiosos do tema, o transtorno pode ser hereditário. Mas, comumente, ele está associado à traumas de infância que não foram investigados e resolvidos.
Qual a origem do medo que aprisiona? Geralmente tem relação com acontecimentos ligados à fase inicial da vida.
Nesse sentido, as manifestações poderão ser externas e internas.
Ataques de ansiedade como sudorese excessiva, taquicardia, tremedeira, dentre outras. Já internamente o medo descontrolado pode tomar conta, com uma sensação inexplicável que algo horrível está iminente ou vontade de sumir acompanhada de uma angústia súbita.
Como minimizar a síndrome do pânico?
Em primeiro lugar é preciso trabalhar a tranquilização do paciente.
É preciso deixar a pessoa relaxada, sem preocupações exacerbadas. É preciso trabalhar a respiração, pois quando respiramos fundo acalmamos nossa resposta ao estresse.
A prática da respiração é famosa desde os primórdios, já que muitas culturas usam este método para trazer mais consciência e autocura à vida. Mas é preciso usá-la favoravelmente, isto é, executar o trabalho constante.
Com muita disciplina e reflexão, você conseguirá diminuir a ansiedade massacrante.
Além do exercício respiratório, a atividade física também representa um bom antídoto. Ela nos deixa mais motivados, corajosos e alegres.
A yoga, por exemplo, faz um trabalho abrangente voltado para o corpo e a alma. Ainda, traz mais autoconhecimento e reflexão.
Mostre proteção
A pessoa acometida com o transtorno pode se sentir sozinha recorrentemente.
Crises de ansiedade e sensação de abandono costumam compor o problema. Familiares e amigos precisam mostrar que estarão sempre por perto, dispostos.
Ajudar a minimizar o sofrimento, convidar para atividades prazerosas, elevar a autoestima do paciente.
Assim como a depressão que muitas vezes é categorizada como frescura, a síndrome do pânico pode ser vista como algo que não merece tanta atenção.
Isso não é verdade, muitos pacientes se tratam com medicamentos fortes e necessitam de avaliação constante. Qualquer problema deve ser olhado com profundidade.
Psicoterapia
A psicoterapia vem como uma forma acessível de lidar com o transtorno individualmente.
Trabalhos psicoterápicos costumam ter muita aceitabilidade, pois o problema é visualizado da raiz. O profissional irá investigar a causa e, consequentemente, corrigir o que for preciso.
Distorções de pensamento e da realidade, excesso de introspecção e medo descontrolado são pautados durante as consultas.
Além do mais, o especialista irá delinear o melhor caminho para o paciente lidar com os sintomas externos e internos, já citados. Quando há um trabalho intenso as taxas de recaídas são menores
A síndrome de pânico pode ser tratada desde a sua origem, o que torna o tratamento mais duradouro.
Já o excesso de medicamentos pode causar dependência, além de ser um paliativo, ou seja, o problema vai perdurar.
Portanto, lembre-se: quanto mais precoce for o tratamento, melhor será para o paciente.
E você, está precisando de apoio psicológico para a síndrome do pânico? Entre em contato comigo!
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