Buscar um psicólogo clínico remete a diversas dúvidas. Dentre elas, será que é permitido levar um acompanhante na consulta?
Antes de mais nada, é importante saber como funciona a terapia e ter em mente que para ela ser eficaz, é preciso comprometimento de ambas as partes. O profissional está ali para lhe ajudar a lidar com as suas questões.
Sendo assim, vamos pontuar os prós e contras de ter uma terceira pessoa nessas sessões, que a propósito são sigilosas.
As primeiras e demais conversas
Os encontros iniciais acontecem para que o psicólogo comportamental e paciente se conheçam. Perguntas básicas são feitas, incluindo os motivos que levaram a pessoa até à terapia.
A confiança nem sempre é imediata. Mas é importante que as próximas consultas deixem a pessoa à vontade para expor seus sentimentos e conversar sobre o que desejar, sem ter medo e insegurança.
Nada é obrigatório e tudo será acordado nas sessões primárias. No mais, o ideal é que cada conversa seja proveitosa e cumpra, no seu tempo, os objetivos.
Ter ou não ter um acompanhante na consulta?
Você sabia que todo contrato terapêutico possui como uma cláusula inicial a declaração de confidencialidade e de sigilo profissional sobre conteúdos que os clientes trazem para os seus psicólogos durante as sessões?
Então, nesse contexto, não existe a figura de um acompanhante. Mas claro que tudo vai depender da situação, da abordagem do psicólogo e do desejo do paciente. Por exemplo, em terapias de casal é fundamental que os dois compareçam à sala.
Prós e contras
Uma circunstância isolada é quando o indivíduo se sente mais seguro na presença de um amigo. Isso tende a funcionar como um apoio moral e um incentivo a mais para que a pessoa faça terapia.
Se o paciente é uma criança ou um adolescente pode ser que uma entrevista prévia com os responsáveis aconteça. Porém, nada que comprometa as próximas sessões. Caso ele tenha alguma doença grave, também é indicado ter alguém o acompanhando.
Outro benefício é o terapeuta sugerir a presença de uma figura importante para a outra sessão ou vice-versa. Porém, tudo é acordado previamente e tem de colaborar na dinâmica em prol do protagonista: o paciente.
Esses são os prós, mas e os contras? Independente do cenário, é indispensável que a pessoa se sinta à vontade para falar sobre qualquer assunto.
Uma terceira persona pode inibir o outro, fazendo com que os encontros não sejam proveitosos e, consequentemente, sem resultados positivos. Por exemplo, se o bate-papo for sobre sexualidade, essa presença a mais tem a possibilidade de deixar a pessoa constrangida.
Além disso, é válido lembrar que consultas psicológicas são livres de opiniões julgadoras. A ideia é buscar soluções e enfrentar as questões da maneira mais leve possível. Ter um “convidado” nelas pode virar, naturalmente, uma espécie de “julgamento”.
Portanto, quer saber a melhor opção para você? Não deixe de falar com o psicólogo. Identifique os benefícios e malefícios no seu caso e veja se é válido ou não levar um acompanhante na consulta.
E então, está preparado para participar da sua primeira consulta? Agende agora mesmo!
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