Você sabia que, aproximadamente, 2% da população brasileira sofre de dismorfofobia? Esse transtorno dismórfico corporal (TDC) nada mais é do que uma percepção distorcida que a pessoa tem da sua imagem ao olhar no espelho.
Esse distúrbio não escolhe raça, cor e nem sexo. Pode atingir tanto homens quanto mulheres. Porém, um público que tem sido alvo com mais frequência é o jovem entre 15 e 30 anos. Não é o único motivo, mas como as redes sociais estão ligadas à aparência, a dismorfofobia encontra nela um ótimo terreno para explorar.
Mas atenção! Nem todo caso é preocupante. É justamente o excesso que irá diferir se é normal ou não a preocupação em relação a algum “defeito” no corpo, seja ele existente ou imaginário.
Quais os sintomas da dismorfofobia?
Quando falamos de dismorfofobia, há quatro tipos de sintomas. Primeiro, temos a preocupação patológica, onde o paciente tende a ficar inquieto com as “falhas”. Às vezes, o peso que causa aflição ou o cabelo que não lhe confortam.
No quesito pensamentos obsessivos, a opinião do outro é a mais relevante. Porém, não é incomum o indivíduo tentar convencer terceiros de que o defeito existe. Aliás, nesse cenário, há comparação com o colega do lado e ficar se subestimando é uma prática regular.
Quem sofre desse distúrbio psiquiátrico, também possui um comportamento repetitivo. Um exemplo bem comum é o indivíduo que se olha diversas vezes no espelho para checar o defeito. Aliás, ele arruma um jeito de visualizar o incômodo, nem que seja na tela do celular ou na janela do carro.
Por fim, o sofrimento exagerado. Isso mesmo, o TDC causa uma dor psicológica. Consequência? O sujeito tenta ao máximo disfarçar o que lhe incomoda. Esconde o que não gosta com roupas e/ou maquiagens. Algumas vezes, pode evitar, a qualquer custo, sair de casa.
Quais as principais consequências?
Além das questões já citadas, a dismorfofobia resulta em pequenas situações do cotidiano. Muitas delas, mostram um comportamento obsessivo compulsivo.
Vamos supor: uma ida à padaria se torna um problema, já que o indivíduo confirma “como está” diversas vezes com o familiar ou amigo antes de sair. E mesmo que a resposta seja positiva, dificilmente ele acredita.
Selfies sem filtro nas redes sociais? Nem pensar! Principalmente, se o “defeito” estiver em evidência. Além disso, o paciente tem a probabilidade de ter fobia social, entre outras circunstâncias.
Qual o melhor tratamento?
Quando o distúrbio está afetando a qualidade de vida de uma pessoa, a pessoa busca ajuda em consultórios dermatológicos e clínicas de cirurgia plástica. Afinal, para “consertar” aquele “defeito” nada melhor do que procedimentos estéticos, certo? Errado!
É claro, nem todas as insatisfações são preocupantes. Deixar a autoestima em dia com métodos estéticos seguros não há problema algum. Entretanto, é preciso saber se o diagnóstico é a dismorfofobia.
Para receber o tratamento mais adequado para a dismorfofobia é importante buscar o auxílio eficaz de um psicólogo. Essa é a melhor saída e não há mal algum em pedir ajuda. Pelo contrário, é o bem maior que pode acontecer.
E você, está precisando de ajuda para lidar com a dismorfofobia? Entre em contato agora mesmo!
Gostou do conteúdo?
Caso precise de ajuda, experimente conversar com um psicólogo. Agende uma consulta com nossa equipe. A triagem é gratuita e sem compromisso.
Agendar uma consulta