A neurose do abandono pode ser entendida como aquele indivíduo que tem um medo exagerado de que pessoas próximas vão rejeitá-lo ou simplesmente irem embora e deixá-lo sozinho.
Esse medo angustiante pode ser originado em uma experiência traumática durante a infância ou em um relacionamento conturbado na idade adulta.
Se o medo de rejeição não for devidamente tratado, pode ser quase impossível manter relacionamentos saudáveis futuros.
Muitas vezes, a pessoa prefere se isolar ou mesmo sabotar relacionamentos de forma inconsciente.
Entendendo a neurose de abandono
Quando se fala em medo de rejeição não significa que estamos falando apenas do abandono físico, mas também o emocional.
Todos têm necessidades emocionais.
E se essas necessidades não são atendidas, a pessoa pode se sentir desvalorizada ou não amada.
Até pessoas que estão em um relacionamento podem se sentir sozinhas, mesmo com outra pessoa estando fisicamente presente.
Por isso, o abandono emocional pode ser tão doloroso (ou até mais) que o abandono físico.
Os sintomas do medo do abandono
Geralmente, a neurose de abandono se apresenta em indivíduos que estão a todo momento tentando “agradar as outras pessoas” ou que precisam de demonstrações contínuas que eles são amados.
A pessoa vive uma ansiedade constante em atender as necessidades dos outros, muitas vezes, esquecendo dos seus próprios desejos e prioridades.
Também há uma alta sensibilidade às críticas.
O ciúme é uma constante dentro de um relacionamento, enfrentando grandes problemas para confiar no parceiro.
A pessoa com medo de abandono se sente insegura e com dificuldade para se entregar a um relacionamento, uma vez que sempre persiste o medo de tudo acabar de um dia para o outro.
Isso leva a pessoa querer controlar o parceiro, ou mesmo, deixar ser controlado.
Geralmente, o relacionamento é utilizado pela pessoa como uma forma de compensar uma carência interna, o que acaba aumentando a pressão no outro para que ele a faça feliz.
Com o tempo, a ansiedade pode (de fato) fazer com que a outra pessoa o abandone.
No longo prazo, a pessoa desenvolve baixa autoestima, falta de confiança, codependência, mudanças de humor, medo da intimidade, transtornos de ansiedade ou mesmo a depressão.
Superando o medo de rejeição
O primeiro passo para superar o medo é tentar descobrir o que gerou essa preocupação com a rejeição.
Ela pode ter se originado em um evento traumático durante a infância ou mesmo em uma separação ou morte na fase adulta.
Entretanto, isso nem sempre está claro para a pessoa.
Para a maioria das pessoas, o medo do abandono está tão enraizado que superá-lo é uma tarefa muito difícil, principalmente se elas tentarem fazer isso sozinhas.
Além disso, o medo do abandono também pode estar ligado a algum transtorno de personalidade.
Por isso, o melhor caminho é procurar a ajuda de um psicólogo clínico.
O medo do abandono pode ser identificado e tratado por meio da terapia, melhorando a qualidade dos relacionamentos atuais e futuros.
Assim, em vez de tentar superar os medos por conta própria, você terá o amparo de um profissional para explorar as causas e as maneiras de superar o medo da rejeição.
Você também aprenderá como aumentar a sua autoconfiança, praticar o seu senso de pertencimento, além de não depender dos outros para conquistar a sua felicidade.
Com o tempo, você perceberá que é absolutamente normal uma pessoa entrar e sair da sua vida.
Em vez de se sentir mal com essa realidade, você será grata pelos momentos que a pessoa compartilhou com você.
E então, que tal marcar uma consulta e resolver de uma vez o seu medo de rejeição?
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