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Enxaqueca: Como identificar e como curá-la?

Cotidiano
Enxaqueca: Como identificar e como curá-la?

Muita gente não sabe, mas enxaqueca não é uma simples dor de cabeça. Ela é uma doença neurológica séria que pode, até mesmo, deixar uma pessoa acamada por vários dias.

Geralmente, o movimento, a luz ou o som são grandes gatilhos para gerar os sintomas da enxaqueca nas pessoas que sofrem da condição, o que inclui dor, cansaço, náusea, irritabilidade, formigamento, dormência, entre outros.

A dor de uma enxaqueca pode ser algo debilitante e, portanto, precisa de tratamento imediato. Ela pode ter origem em várias causas, incluindo pressão alta, febre, inflamação, infecção, uso de substâncias, anormalidades estruturais, assim como distúrbios psicológicos.

Não procurar ajuda ou adotar a automedicação pode gerar consequências para várias áreas da vida da pessoa, incluindo pensamentos, sentimentos e relacionamentos com outras pessoas, assim como problemas de desempenho no trabalho ou minar objetivos de longo prazo.

Diagnóstico da enxaqueca

A enxaqueca é diagnosticada por um neurologista. Durante a consulta, o médico perguntará como é a dor, em qual região da cabeça está doendo, assim como os eventos que precederam o início da enxaqueca. Ele também irá perguntar o histórico familiar de dores de cabeça.

Para completar o diagnóstico, exames físicos serão realizados, incluindo ressonância magnética e tomografia computadorizada, para descartar a possibilidade de algum tumor ou dano cerebral.

O tratamento depende da frequência e gravidade das dores de cabeça, quão incapacitante a enxaqueca é, assim como outras condições médicas que o paciente possui.

O neurologista poderá prescrever medicamentos para aliviar a dor, como analgésicos e outros bloqueadores de dor, podendo ser na forma de comprimidos, injeções ou sprays nasais. Também é comum a administração de medicamentos preventivos, para os casos de dores de cabeça frequentes, duradouras ou graves.

A recomendação é que o tratamento com medicamentos também seja acompanhado de consultas com um psicólogo comportamental, acelerando assim o processo de cura.

Como a psicologia pode ajudar?

É importante ressaltar que a enxaqueca é uma doença biológica, e não psicológica. Entretanto, fatores psicológicos - como o estresse, principalmente - podem desencadear a doença. Os sintomas da enxaqueca podem fazer a pessoa se sentir estressada e esse estresse pode piorar os sintomas da enxaqueca.

Além disso, é muito comum que a dor crônica esteja acompanhada ou motive outros distúrbios psicológicos, como depressão e ansiedade.

Portanto, além do tratamento neurológico, é importante que o paciente também faça uma visita ao psicológico, para que ele aprenda a lidar melhor com o estresse do dia a dia, assim como tratar qualquer transtorno de humor pré-existente, acelerando a cura da enxaqueca e prevenindo que ela volte.

O psicólogo clínico também ajudará o paciente a lidar com o impacto emocional de viver com a condição de dor de cabeça. O objetivo aqui é identificar fatores que possam servir como alvos de tratamento para diminuir a frequência da enxaqueca, além de reduzir a incapacidade relacionada à doença.

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