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Distimia: como identificar nas pessoas

Cotidiano
Distimia: como identificar nas pessoas

A distimia é também conhecida como transtorno depressivo persistente. De forma geral, ela é um tipo de depressão leve, porém crônica, que se apresenta de forma contínua. Na maioria dos casos, por ter essa característica persistente, a distimia é confundida como sendo um traço de personalidade da pessoa.

A condição pode durar anos e impactar negativamente relacionamentos, emprego, educação e outras atividades diárias. Muitas vezes, as pessoas com distimia acham difícil ser “otimistas”, mesmo quando tudo está bem. Eles podem ser vistos como sombrios, pessimistas ou reclamões.

Pacientes com distimia também acreditam que sentir-se triste é normal, não podendo imaginar que outra vida seja possível. Em alguns casos, a pessoa acometida por essa doença não consegue identificar o problema e não recebe ajuda durante toda a vida.

Como identificar a distimia

Diferentemente da depressão maior, que tem ciclos sazonais facilmente identificáveis, a distimia é mais difícil de ser diagnosticada. Geralmente, a pessoa tem dificuldade para dormir, baixa energia, problemas com autoestima, falta de concentração, dificuldade para tomar decisões e sentimentos de desesperança.

Muitos desses sintomas podem durar anos, surgindo de forma precoce e sutil desde a infância, adolescência ou início da idade adulta. No entanto, pode ser difícil de detectar essa distimia porque sua natureza menos grave pode fazer com que a condição pareça “normal” para essa pessoa.

Por isso, consultar um psicólogo é o primeiro passo para a recuperação, uma vez que a pessoa pode sofrer com a condição por anos sem ao menos saber que tem a distimia. Por mais que ela pareça leve, a distimia não deve ser ignorada.

As circunstâncias sociais, particularmente o isolamento e a indisponibilidade de apoio de amigos e familiares, também contribuem para o agravamento da condição. Além disso, trauma, perda de um ente querido, relacionamento difícil ou qualquer situação estressante podem potencializar o problema.

Na ausência de tratamento adequado, a distimia pode evoluir para uma depressão mais grave.

Diagnóstico e tratamento da Distimia

Durante consulta com um psicólogo, é possível diagnosticar o transtorno e determinar o tratamento subsequente mais adequado. Geralmente, a terapia cognitiva comportamental é a mais indicada, pois ela ajuda a identificar e corrigir padrões de pensamentos que promovem atitudes autodestrutivas.

Ao longo do tratamento, o paciente aprende habilidades sociais, assim como gerenciar o estresse. Além disso, a terapia ajuda a resolver potenciais conflitos emocionais, principalmente se eles surgiram a partir de experiências durante a infância.

Em alguns casos mais graves, é necessário que o paciente faça um acompanhamento não apenas com um psicólogo, mas também com um psiquiatra, para que seja administrado antidepressivos. Enquanto o medicamento resolve o problema no curto prazo, a terapia com o psicólogo promove a efetividade do tratamento no longo prazo.

Fazer certos ajustes no estilo de vida e adotar hábitos mais saudáveis também podem complementar os tratamentos médicos e ajudar a aliviar os sintomas.

Portanto, se você está apresentando sintomas de distimia, não se preocupe. Existem opções de tratamento eficazes que podem ajudar a melhorar sua qualidade de vida.

E você, apresenta alguns dos problemas comportamentais apresentados? Gostaria de poder experimentar a terapia cognitiva comportamental? Entre em contato comigo e marque a sua consulta.

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