Pular para o conteúdo

Déficit de Atenção em Adulto: Como saber se você tem TDAH

Cotidiano
Déficit de Atenção em Adulto: Como saber se você tem TDAH

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido como TDAH, é uma condição de saúde mental que inclui uma combinação de problemas persistentes, como dificuldade em prestar atenção, hiperatividade e comportamento impulsivo.

Geralmente, o transtorno é mais comum em crianças, porém, uma parcela de adultos também apresenta os sintomas de TDAH. Muitas vezes, mesmo na idade adulta, a pessoa não sabe que tem a condição, com os sintomas sendo confundidos com outros transtornos mentais.

Os principais sintomas de TDAH em adultos

Tanto em crianças quanto em adultos, o diagnóstico deve ser feito por um profissional de psicologia comportamental. Entretanto, alguns sintomas são comuns, como a falta de foco, por exemplo, em que a pessoa se distrai facilmente, achando difícil ouvir os outros em uma conversa.

Em contraponto a falta de foco, quem sofre de TDAH também pode apresentar o hiperfoco, que a torna tão absorta em algo que ela pode perder a noção de tempo e ignorar pessoas e coisas ao seu redor.

Um adulto com TDAH também pode ter dificuldade para manter a organização no trabalho, priorizar tarefas ou esquecer compromissos importantes. A impulsividade característica do transtorno também pode gerar problemas de relação, sendo socialmente inadequado ao interromper os outros durante uma conversa.

O diagnóstico do déficit de atenção

Não existe um único teste para detectar o TDAH, mas sim diversos testes (avaliação neuropsicológica). Os psicólogos fazem a hipótese diagnóstica a partir de informações sobre quais e quantos sintomas a pessoa possui com base em diversos testes. Também são avaliados quando os sintomas começaram, quanto tempo duram e quão graves eles são.

Para ser diagnosticada com TDAH, a pessoa precisa ter vários sintomas, não apenas um ou dois. Geralmente, esses sintomas afetam diretamente o trabalho, relacionamentos e outras áreas importantes na vida do indivíduo.

Essa análise psicológica também descarta a possibilidade de que os sintomas tenham origem em outros transtornos ou distúrbios.

As causas do TDAH

De forma geral, o TDAH pode ser algo genético, podendo ocorrer em vários entes familiares, passando de pais para filhos.

Além disso, fatores ambientais podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como a exposição ao chumbo durante a infância.

Há estudos que indicam ainda que problemas durante o desenvolvimento do sistema nervoso da criança também pode desempenhar um papel importante no aparecimento do TDAH na vida adulta.

Se não tratado, a pessoa corre o risco de ter um baixo desempenho escolar ou no trabalho, enfrentar problemas financeiros, se envolver em acidentes de carro, criar uma autoimagem ruim, ter dificuldade para construir relacionamentos sadios, além de se envolver com álcool e outras substâncias.

Como é feito o tratamento

O tratamento para o TDAH envolve tratamento psicológico, ajudando o paciente a desenvolver habilidades de enfrentamento, permitindo que ele consiga controlar a maioria dos sintomas do transtorno.

Durante a terapia, será possível melhorar o gerenciamento de tempo, reduzir o comportamento impulsivo, assim como utilizar ferramentas de resolução de problemas. O psicólogo também poderá ajudar a melhorar a autoestima, lidar com a falta de organização, bem como criar relacionamentos mais duradouros com familiares, amigos e colegas de trabalho.

Em casos mais graves, a medicação pode ser utilizada como complemento à terapia comportamental.

Por isso, quanto mais cedo descobrir, mais rápido a pessoa poderá iniciar o tratamento.

Gostou do conteúdo?

Caso precise de ajuda, experimente conversar com um psicólogo. Agende uma consulta com nossa equipe. A triagem é gratuita e sem compromisso.

Agendar uma consulta

Últimas publicações

images/blog/lesly-juarez-dftjxyd5pto-unsplash.webp
Cotidiano

Mindfulness nas redes sociais: como cultivar a atenção plena online

images/blog/justin-follis-a7um4oi-uyu-unsplash.webp
Cotidiano

Por que repetimos os mesmos padrões nos relacionamentos?