Quando falamos de crianças com autismo falamos também de heterogeneidade. Como assim?
Explico! É preciso, já de antemão, deixar claro que nem todas as crianças irão se comportar de forma similar. Cada uma se expressará por meio de sua complexidade. Por isso, o diagnóstico preciso deverá ser sempre feito por um psicólogo.
Todavia, é bacana se inteirar no assunto para identificar alguns pontos que costumam ser recorrentes em crianças com este transtorno.
No autismo há uma anormalidade no desenvolvimento infantil. Isto é, a criança pode apresentar comportamentos atípicos que se manifestam na interação social e atividades dinâmicas.
Mas estes sintomas podem variar. Algumas crianças, por exemplo, não falam, vivem apenas em um mundo criado por elas, sem interação. Outras já se comunicam, mas mantêm um relacionamento instável com terceiros. Algumas não atendem pelo nome e não reagem aos estímulos e brincadeiras feitas pelo interlocutor.
Diagnóstico intrincado
Não é preciso reiterar que o diagnósticonão é o mesmo para todas as crianças, visto que cada uma apresenta as suas peculiaridades. Algumas crianças com transtornos autísticos podem desenvolver um comportamento que faz os pais desconfiar de surdez ou outro problema, por exemplo.
O diagnóstico ocorre por meio da análise e observação. Para quem não sabe, o autismo deixou de ser considerado psicose, de modo que hoje é categorizado dentro dos transtornos globais de desenvolvimento.
Nesse sentido, de acordo com cada criança, os graus e a gravidade são analisados para serem devidamente tratados.
A confusão do diagnóstico acontece porque há uma equiparação ao retardo mental. Algumas crianças batem a cabeça no chão, se machucam e ficam demasiadamente sozinhas. Desse modo, os responsáveis pensam que o problema é qualquer outro menos autismo.
Os primeiros sintomas na criança com autismo
Recorrentemente a dificuldade na comunicação costuma ser o sintoma mais computado em crianças com transtornos autísticos. Ainda, o obstáculo nas relações sociais também costuma ser um fenômeno constante no problema. Atraso na fala e interesse por movimentos repetitivos são constantes. Além disso, não fazem contato visual.
Quando pensamos em uma criança com autismo há um estigma. Logo imaginamos o pequeno balançando as mãos ininterruptamente, se batendo no chão e demonstrando irritabilidade. Claro que nem todos se expressam assim, mas acontece. Correr de um lado para o outro, se apropriar de um objeto e não aceitar devolver também podem ser fortes sinais.
O preconceito
O preconceito é qualquer conceito que estabelecemos antes de saber a fundo sobre o tema. Acredito que todos nós já cometemos isso uma vez ou outra. O problema é não querer aprender. É preciso ouvir quem sabe acerca do assunto. Com o autismo não é diferente.
Quem é acometido deste transtorno também sofre. O atraso no diagnóstico, a falta de conhecimento das pessoas ao redor, o rechaço e a dificuldade de inserção no mercado de trabalho são alguns dos dilemas.
Muitos pensam que há uma resistência ao vínculo afetivo, mas não. Eles estabelecem vínculos, porém de forma diferenciada.
Por fim, o fato de não ocorrer o contato visual, os maneirismos e o prejuízo cognitivo são problemas que devem ser enfrentados com o auxílio de um psicólogo. Uma criança com autismo deve ser muito amada, respeitada e tratada de acordo com as suas especificidades.
Por isso, se você está procurando um profissional especializado para avaliar se uma criança tem autismo, entre em contato comigo!
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