Eu não pertenço aqui”. “Eu sou uma fraude”. “Em algum momento vão descobrir que não sou boa o suficiente”. A maioria das pessoas já experimentou esses sentimentos de dúvida e inadequação em algum momento da vida. Esses sentimentos têm um nome: a síndrome do impostor.
Por mais que alguém seja um profissional inteligente, qualificado e capaz, ele pode se preocupar que de alguma forma tenha enganado as pessoas ao redor para chegar na posição atual. Como resultado, ele vive com medo de ser “descoberto” ou “exposto”.
Na maioria das vezes, os sinais da síndrome do impostor são ignorados. No entanto, reconhecer esses sinais é o primeiro passo para superá-los.
A origem da síndrome do impostor
Embora a síndrome do impostor não seja um transtorno de saúde mental reconhecido, ele é bastante comum – afetando sete em cada dez pessoas. Normalmente, ele é causado por fatores genéticos, educação familiar, traços de personalidade, além de ansiedade social.
Os sintomas da síndrome do impostor incluem:
- Creditar o sucesso pessoal como resultado da sorte
- Ter medo de ser visto como um fracasso
- Sentir que o excesso de trabalho é a única maneira de atender às expectativas
- Não se achar indigno de atenção ou afeto
- Minimizar realizações
- Colocar obstáculos para atingir metas alcançáveis.
Curiosamente, as pessoas que trabalham duro, que promovem grandes realizações e que tem um comportamento perfeccionista são as mais propensas a se sentirem como fraudes – incluindo muitos médicos, advogados, acadêmicos e celebridades. Até mesmo o físico alemão Albert Einstein chegou a reconhecer que recebia mais atenção do que merecia.
Para algumas pessoas, a síndrome do impostor até pode alimentar a motivação para alcançar um determinado objetivo, mas isso, geralmente, vem à custa de uma ansiedade constante.
Como lidar com a síndrome do impostor
Para superar a síndrome do impostor, a primeira dica é confrontar algumas das suas crenças mais profundas que mantém sobre si mesmo. É preciso promover um diálogo interno e perguntar a si mesmo porque você anda minimizando as suas realizações.
Lembre-se de que se você está se sentindo um impostor, isso significa que você tem algum grau de sucesso em sua vida que você está atribuindo à sorte. Portanto, olhe para suas conquistas com mais autocompaixão e seja grato por todas elas – mesmo aquelas pequenas.
Outra dica é concentrar-se em medir suas próprias conquistas em vez de compará-las com as dos outros. Comparar sua própria vida com a de terceiros é uma armadilha para sentir que você não está à altura.
Isso também inclui usar as redes sociais com moderação. O uso excessivo da internet amplifica o efeito de comparação – o que acaba gerando sentimentos de inferioridade em relação aos outros. Além disso, ao tentar passar uma imagem nas redes sociais que não corresponde a quem você realmente é, isso só piorará seus sentimentos de fraude.
Além disso, um psicólogo comportamental pode ajudá-la a reconhecer sentimentos associados à síndrome do impostor e criar novos comportamentos, hábitos e ações para superá-los.
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