Pular para o conteúdo

Como o álcool afeta o cérebro?

Cotidiano
Como o álcool afeta o cérebro?

Dificuldade para caminhar, visão turva, fala arrastada, tempos de reação lentos, memória prejudicada. Sem dúvidas, o álcool afeta o cérebro.

Em geral, as pessoas bebem para experimentar o estado de euforia, que cria uma sensação agradável e de bem estar. Por mais que ele gere o relaxamento, o álcool também provoca prejuízos para o corpo e, principalmente, para a mente.

Para saber mais detalhes sobre como as bebidas alcoólicas podem afetar o seu cérebro, continue a leitura!

Como o álcool se comporta no organismo?

Uma vez ingerido, o álcool afeta seu corpo rapidamente. Ele é absorvido pela corrente sanguínea, através do revestimento interno do estômago, o que o faz ser difundido em tecidos de todo o corpo. O álcool atinge seu cérebro em apenas cinco minutos, com efeitos imediatos aparecendo em 10 minutos.

Após 20 minutos do consumo, o fígado começa a processar o álcool. Em média, o órgão consegue metabolizar 1 grama de álcool a cada hora. Um nível de álcool no sangue superior 0,05 mg/l, o limite legal para dirigir um veículo — segundo a Lei Seca —, leva cerca de quatro horas para a substância sair do organismo.

Porém, o álcool aparecerá na urina por mais de 80 horas e nos folículos capilares por até três meses.

Embora o consumo ocasional não cause problemas, a ingestão moderada ou intensa de álcool pode afetar o cérebro e causar déficits ao longo do tempo.

Como o cérebro se comporta com o excesso de álcool?

Durante os estágios iniciais de consumo do álcool, o indivíduo experimenta uma sensação agradável, estimulada pela liberação de dopamina. Como regra, as bebidas conseguem fazer você se sentir mais confiante e relaxado no curto prazo.

Entretanto, quando o nível de álcool no sangue ultrapassa 0,05 mg/l, a euforia pode se transformar rapidamente em tristeza e até mesmo depressão, o que o impulsiona a pessoa a continuar bebendo.

Acima de 0,09 mg/l o indivíduo passa para o estado de excitação, caracterizando a embriaguez. O lobo parietal, que processa informações sensoriais, é afetado, causando perda de habilidades motoras e tempo de reação mais lento.

A partir de 0,18 mg/l existe a desorientação, com o cerebelo, que ajuda na coordenação, sendo impactado. Como resultado, a pessoa precisa de ajuda para andar ou ficar em pé.

Já em 0,25 mg/l tem início a intoxicação do organismo por álcool, com todas as funções mentais, físicas e sensoriais sendo afetadas. Com 0,35 mg/l, a pessoa pode entrar em coma alcoólico.

Quais os efeitos para a saúde mental?

O uso constante do álcool pode causar danos duradouros ao cérebro, levando a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.

Acontece que o hábito de beber ajuda a aliviar temporariamente justamente os sentimentos de depressão e ansiedade. Com isso, as pessoas costumam utilizar as bebidas como uma forma de automedicação, na tentativa de se animar, o que pode levar à dependência e ao vício.

Além disso, o álcool pode atrapalhar a capacidade do corpo de descansar, fazendo com que ele gaste muita energia para quebrar o álcool no organismo. Essa interferência pode afetar os padrões de sono e fazer com que o humor da pessoa flutue.

Felizmente, a maioria das deficiências cognitivas pode ser revertida ou melhorada dentro de um ano de abstinência. Existem muitos benefícios que podem advir da redução ou do corte do uso de álcool, como mais energia, dormir melhor, melhor saúde física e humor melhorado.

Por esse motivo, se você quer realmente sair do vício e diminuir os efeitos de como o álcool afeta o cérebro, pense na possibilidade de procurar uma ajuda profissional. Um psicólogo pode orientá-lo das melhores práticas para reduzir a dependência de bebidas alcoólicas e melhorar o seu bem estar.

E você, já conhecia como o álcool afeta o cérebro? Está precisando de um psicólogo em São Paulo para iniciar um tratamento para o vício? Entre em contato comigo!

Gostou do conteúdo?

Caso precise de ajuda, experimente conversar com um psicólogo. Agende uma consulta com nossa equipe. A triagem é gratuita e sem compromisso.

Últimas publicações

/images/blog/como-lidar-com-eventos-traumaticos-recentes.jpg
Cotidiano

Como lidar com eventos traumáticos recentes

/images/blog/transtorno-bipolar-tipo-1-e-tipo-2.jpg
Cotidiano

Transtorno bipolar tipo 1 e tipo 2: diferenças e semelhanças

/images/blog/compreendendo-o-transtorno-bipolar-mitos-e-verdades.jpg
Cotidiano

Compreendendo o transtorno bipolar: desmistificando os mitos e verdades