Às vezes, a única coisa que impede as pessoas de terem um relacionamento mais feliz são as atitudes delas mesmas.
É muito comum a autossabotagem, quando alguém está ativamente e inconscientemente tentando arruinar o próprio relacionamento amoroso. Alguns fazem isso, até mesmo, de forma consciente.
As causas desse comportamento podem ser muitas, desde o medo de rejeição, passando pela baixa autoestima ou a falta de habilidades sociais.
A sabotagem de relacionamentos
Sentir ansiedade, raiva, frustração ou dúvida dentro de um namoro ou casamento é algo totalmente normal. O problema surge quando o indivíduo se recusa a tentar resolver esses dilemas, seja individualmente, com um psicólogo ou simplesmente conversando com o parceiro. É o famoso “empurrar com a barriga”.
Mais do que isso, a pessoa deixa de lado qualquer demonstração de atenção, carinho e conexão para com o parceiro. Em muitos casos, essas demonstrações positivas são substituídas por comportamentos tóxicos, abusivos e até violentos.
A sabotagem do relacionamento não necessariamente acaba com ele, mas vai minando cada vez mais a possibilidade de construir uma relação saudável e de longo prazo. Com o tempo, esse comportamento vai se enraizando na mente do parceiro sabotador de uma maneira que esse mesmo padrão será repetido também em relacionamentos futuros.
No longo prazo, a pessoa terá mais dificuldade para se conectar com os outros, contribuindo para aparecimento de quadros de ansiedade, depressão e até de pensamentos suicidas.
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A origem da autossabotagem
Geralmente, a autossabotagem é mais comum durante as primeiras tentativas de relacionamentos, quando ainda existe uma visão limitada do que é de fato uma relação saudável. Com o tempo, a pessoa vai aprendendo com as interações, sejam elas positivas ou negativas.
Porém, há casos de sabotagem impulsionada pela dificuldade da pessoa em confiar no outro, principalmente após um fim traumático de um namoro anterior. A decepção gerada por uma traição, por exemplo, pode tornar o indivíduo incapaz de confiar em um novo parceiro. Aqui, o medo de ser emocionalmente ferido novamente gera uma barreira para que a confiança seja construída, afetando negativamente o relacionamento.
Outros sentimentos como medo de fracasso ou abandono também podem colocar a pessoa em um modo defensivo. Para tentar se “validar”, o sabotador pode adotar instintivamente uma postura agressiva, estando pronta para um “contra-ataque” quando uma potencial ameaça é percebida.
Em alguns casos, os indivíduos também podem desenvolver uma crença de que não existe liberdade dentro de um compromisso amoroso. Por isso, para preservar esse ideal de “independência”, a pessoa tenta sabotar o relacionamento, como uma forma de manter uma distância do parceiro.
O tratamento para o problema
Geralmente, dificuldades em relacionamentos amorosos estão entre as principais razões que levam as pessoas a procurarem aconselhamento com um psicólogo clínico. Durante a terapia, é possível compreender o que te leva ao comportamento de sabotagem e qual a melhor forma de suprir as suas necessidades e também as do parceiro.
A verdade é que relacionamentos nunca são fáceis, o que necessita de dedicação, paciência e honestidade, habilidades estas aprendidas no consultório.
Por isso, acredite que você também pode ser amado. Procure ajuda e comece a construir relacionamentos saudáveis.
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