A chegada de um bebê na família remete a um momento de felicidade. Em contrapartida, nem sempre é esse o cenário. Aliás, a depressão pós-parto (DPP), que é uma condição de profunda tristeza, acomete uma em cada cinco mulheres no Brasil.
Porém, essa condição não, necessariamente, ocorre somente no puerpério. É bastante comum que ela se desenvolva ao longo dos nove meses. Mas independente de quando surja, esse tipo de depressão não significa falha no caráter e nem mesmo sinal de fraqueza.
Principais causas e sintomas
O desequilíbrio hormonal, por conta do fim da gestação, colabora com o transtorno. Entretanto, essa situação pode estar ligada a outros fatores, sejam físicos e/ou emocionais.
Caso a gestante já tenha sido diagnosticada com ansiedade, por exemplo, há possibilidades de passar por essa depressão. Problemas durante a gestação, falta de apoio da família e do pai da criança, privação do sono e abuso de algumas substâncias (álcool e outras drogas) são alguns dos principais motivos que também tendem a contribuir com a DPP.
Para auxiliar no diagnóstico, é importante prestar atenção em alguns sinais. Além da tristeza prolongada, é comum que a mulher sinta medo de ficar sozinha e tenha crises de choro recorrentes. Também há baixa autoestima, cansaço excessivo, preocupação elevada, sentimento de culpa, entre outros sintomas.
Baby Blues x Depressão pós-parto
Quando o tema é depressão pós-parto, é possível confundir com outro comportamento involuntário, que atinge, em média, 70% das mulheres nessa fase: o baby blues. A propósito, ele é o resultado de vários fatores que aparecem no puerpério.
Após dar à luz, é preciso se adaptar com a nova vida. É um período delicado, onde a pessoa está se recuperando não só fisicamente, como socialmente e mentalmente. São muitas novidades que aparecem de uma vez só.
Então, a junção desses e de outros pontos podem resultar no quadro em questão. Mas o que o difere da DPP? O primeiro é mais brando, hormonal e desaparece sozinho, entre 15 a 20 dias. Enquanto o segundo perdura mais tempo e a tendência é que as consequências sejam mais intensas.
Ajuda psicológica: prevenção e tratamento
Nem sempre é possível prevenir o baby blues, afinal, como é uma questão mais ligada a hormônios, não há maneiras precisas de evitar 100%. Entretanto, quando o tema é DPP, não só pode como deve seguir atitudes que previnem.
Recomenda-se que a gestante converse com seu obstetra durante o pré-natal sobre a sua saúde mental. Em uma dessas consultas, o profissional tem a capacidade de identificar algum sinal de alerta e indicar um psicólogo à futura mãe.
Caso a depressão pós-parto apareça, o tratamento mais comum inclui a psicoterapia. Com um psicólogo clínico, haverá amparo e um caminho promissor para que a mãe aproveite esse vínculo materno da melhor forma possível.
Além desse auxílio profissional, é indispensável o suporte familiar. Essa rede de apoio que engloba todos ao redor da paciente é a maneira mais assertiva de a DPP passar.
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