A fobia pode ser caracterizada como um medo avassalador e irracional de objetos ou situações que não representam de fato nenhum perigo real, mas, mesmo assim, provocam forte ansiedade e evitação na pessoa.
Cada fobia é referida por seu próprio termo específico. Por exemplo, o medo de altura é chamado de acrofobia. Já o medo de espaços confinados é a claustrofobia. Há também fobias pouco conhecidas, como a ancraofobia, o medo do vento.
Sem tratamento com psicólogo cognitivo comportamental, é comum que o medo aumente ao longo do tempo, conforme a pessoa passa a evitar as situações que desencadeiam a fobia. Se essa ansiedade já afeta negativamente trabalho, escola ou situações sociais, a orientação é procurar por ajuda profissional.
O que causa uma fobia
Entre os sintomas mais comuns para a fobia é o ataque de pânico. Nesse momento, a pessoa sente o coração acelerado, falta de ar, boca seca, dor de estômago, náusea, tontura, dor no peito ou transpiração intensa.
Não existe uma causa específica para o surgimento de uma fobia. Geralmente, vários fatores contribuem para o aparecimento do medo irracional, mas sem haver uma razão clara para que a fobia comece.
Determinados incidentes ou traumas passados podem gerar um efeito duradouro em uma fobia. Por exemplo, ao experimentar muita turbulência em uma viagem de avião, o indivíduo pode desenvolver a fobia de voar.
Pais muito preocupados ou ansiosos podem influenciar os filhos a evitar ou temer determinadas situações. Mudanças no funcionamento do cérebro também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de fobias. Além disso, fatores genéticos, bem como estresse, podem potencializar o medo em situações específicas.
As fobias podem surgir pela primeira vez na infância, normalmente aos 10 anos, mas elas podem ocorrer mais tarde, em qualquer momento da vida. Se alguém da família tem alguma fobia específica, é provável que outros membros familiares também a desenvolvam.
Muitos indivíduos com fobias específicas também têm depressão, assim como outros transtornos de ansiedade. Por mais que elas percebam que seu medo é irracional, elas não conseguem fazer nada a respeito. Por isso, independentemente da causa, a terapia com um psicólogo é altamente eficaz e indicada para superar diversas fobias.
Como é feito o tratamento
Por mais que fobias possam parecer algo bobo para alguns, o medo pode ter consequências devastadoras para as pessoas que as têm, afetando muitos aspectos de suas vidas.
Alguém, que tem medo de altura, por exemplo, pode evitar ir a uma reunião de trabalho importante simplesmente porque o encontro é um andar elevado de um edifício. Além disso, existem fobias que podem fazer a pessoa se isolar, abusar de drogas ou nem ao menos conseguir sair de casa.
Durante o tratamento, o psicólogo comportamental orienta o paciente a como lidar com o medo e oferece dicas práticas para enfrentar a fobia. Além disso, a terapia inclui incentivar a pessoa a experimentar o medo de forma controlada e evolutiva, para que o medo vá perdendo força ao longo do tempo.
Gostou do conteúdo?
Caso precise de ajuda, experimente conversar com um psicólogo. Agende uma consulta com nossa equipe. A triagem é gratuita e sem compromisso.
Agendar uma consulta