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Como diferenciar estresse, ansiedade e depressão?

Cotidiano
Como diferenciar estresse, ansiedade e depressão?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, transtornos mentais comuns, como estresse, ansiedade e depressão, atingem mais de 20 milhões de brasileiros.

Recentemente, uma pesquisa feita pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontou que casos depressivos dobraram em tempos de pandemia, enquanto os de ansiedade e estresse tiveram um aumento de 80%.

Independentemente, saiba que as três patologias afetam o cérebro e mudam a percepção de mundo, autoestima, confiança, entre outras consequências. Uma não exclui a outra e para combatê-las é fundamental saber diferenciá-las.

Estresse, ansiedade e depressão: o que eu tenho?

Os três transtornos são parecidos. Entretanto, possuem características que permitem distinguir cada um. A propósito, diferenciar esses distúrbios é uma maneira assertiva de encontrar a melhor solução.

Para começar, o estresse nada mais é do que uma resposta do corpo humano a algum episódio traumático e situações semelhantes que ocorrem de forma repetitiva. Por exemplo, términos de namoro ou esgotamento de uma fase caótica no trabalho.

Ficar estressado é bem comum atualmente. O importante é ficar de olho no excesso, que esse sim pode levar a outras doenças psicológicas. Veja alguns dos sintomas:

  • Dores de cabeça;
  • Insônia;
  • Sudorese;
  • Falta de concentração;
  • Cansaço, entre outros.

Já a ansiedade não tem a ver com uma resposta “momentânea” do corpo. Esse mal é quando o paciente assume uma postura preventiva, seja um episódio real ou imaginário.

Vamos supor uma prova de vestibular, onde um candidato está ansioso e o outro que antecipa, antes do tempo, que não vai acertar uma questão sequer e fica paralisado. O segundo acaba sendo desgastante fisicamente e mentalmente. Seguem alguns dos sinais relevantes:

  • Perda do controle e do raciocínio;
  • Inquietude motora;
  • Pensamentos negativos sobre o futuro;
  • Problemas de comunicação com terceiros;

Em relação à depressão, a pessoa tende a ter perspectivas pessimistas. A tristeza e o desânimo passam a ser companhias e, em alguns casos, levam a atitudes extremas. Ocorre por diversas razões, seja a perda de um ente querido ou, até mesmo, um estresse recorrente e uma ansiedade disfuncional.

Não é nem de perto um apelo por atenção e não pode ser tratada como amenidade. O indivíduo, normalmente, não encontra significado na vida e passa a vê-la como um sofrimento acerbado. Algumas das manifestações são:

  • Alteração no sono;
  • Falta de energia;
  • Sentimentos de inutilidade;
  • Irritabilidade;
  • Tristeza;
  • Inatividade, entre outros.

Tratamentos indicados e a importância da psicoterapia

Antes de mais nada, saiba que cada problema citado tem os seus níveis de gravidade ou simplicidade. O tratamento recomendado será de acordo com a análise minuciosa de um especialista, como um psicólogo.

Por falar nesse profissional, não tenha vergonha de pedir a ajuda dele. Psicoterapeutas tem como finalidade trabalhar as causas que desencadearam tal distúrbio. Sessões de terapia são de extrema importância para aliviar, compreender e resolver questões, que causam angústias e incertezas.

Aprender a lidar melhor com estresse, ansiedade e depressão evita males e colabora com uma vida mais saudável e feliz. Cuide da sua saúde mental!

Se ficou interessado em procurar ajuda psicológica para tratar estresse, ansiedade e depressão, entre em contato comigo!

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