O convívio social é algo fundamental na vida de qualquer pessoa, porém, também existe a necessidade de que ocorram momentos de introspecção, para refletirmos sobre a nossa vida e fazer escolhas de acordo com o que acreditamos, sem que haja a interferência do outro.
Isso está se tornando cada vez mais difícil, pois, as pessoas acabam influenciando e interferindo em nossas vidas constantemente. Isso faz com que muito da nossa individualidade se perca. As pessoas estão esquecendo de quem realmente elas são.
Dessa forma, é preciso conhecer a fundo as próprias crenças, os motivos para elas existirem e, é claro, fazer uma separação entre o eu e o outro, para que seja possível encontrarmos quem realmente somos.
A crença da necessidade de agradar o outro
Em alguns casos, a pessoa acaba desenvolvendo uma grande necessidade de se sentir aceita e de agradar as outras pessoas, tendo comportamentos que se adequam apenas ao que o outro deseja ou acredita.
Nesses casos, pode existir a crença de que apenas agradando o outro é que será possível ser aceito. Isso faz com que a pessoa tenha comportamentos disfuncionais, contraditórios a verdadeira realidade, agindo apenas com a intenção de agradar aos outros.
Com isso, a pessoa fica cada vez mais distante de si, pois, as necessidades do outro passam a ser mais importantes do que as suas próprias necessidades.
A dependência do outro
Tomar decisões e enfrentar situações difíceis geralmente é um processo muito complicado, por esse motivo, é natural pedir auxílio para conhecidos do convívio social.
Com o tempo, acaba ocorrendo uma dependência do outro, pois, todo problema será resolvido apenas com auxílio de alguém. Geralmente, isso ocorre, pois, a pessoa desenvolve a crença de que não é capaz de resolver as suas próprias questões.
O medo de errar geralmente está relacionado com o perfeccionismo, fazendo com que ela fique constantemente analisando e procurando por sinais de fracasso, se tornando cada vez mais insegura em relação ao que faz, tanto nos aspectos profissionais quanto pessoais.
Assim, o indivíduo acaba deixando de realizar algumas atividades, por medo do julgamento do outro ou fica completamente inseguro em relação a tudo que faz, tendo o sentimento de que nada do que realiza realmente está satisfatório. A todo momento, a pessoa cria o hábito de exigir constantes aprovações por parte de terceiros.
A terapia cognitiva pode modificar isso
Esses hábitos se tornam muito limitantes na vida das pessoas e são vistas como crenças disfuncionais, influenciando negativamente os relacionamentos pessoais e profissionais, criando barreiras para o seu desenvolvimento.
Uma maneira interessante perceber as crenças limitantes e se desenvolver como pessoa, é com o auxílio da terapia cognitiva. A terapia cognitiva é uma abordagem da psicologia, utilizada de forma mais breve e focal. O objetivo está na modificação de pensamentos e crenças para que, com isso, outras modificações possam acontecer na vida do paciente.
A terapia é uma ótima maneira de entrar em contato consigo mesmo e encontrar respostas para as questões mais complexas, sem deixar que o outro influencie no que você escolheu ser, auxiliando também na modificação de pensamentos e comportamentos que não funcionam como deveriam funcionar.
Dessa forma, a terapia passa a ser um momento para a pessoa entrar em contato com ela mesma, em busca de desenvolvimento, diminuindo a dependência do outro, percebendo e modificando suas crenças limitantes.
Assim, passa a ser cada vez mais fácil entrar no processo de ser quem realmente se é, modificando os aspectos negativos e melhorando significativamente a qualidade de vida.
E você, já se perguntou se está agindo de acordo com as suas crenças ou a dos outros? Já pensou se suas ações são motivadas apenas para agradar as outras pessoas? Compartilhe suas experiências nos comentários. Você também pode falar comigo através do formulário de contato. Até a próxima!
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