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5 transtornos mentais que, talvez, você não conhece

Saúde
5 transtornos mentais que, talvez, você não conhece

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 23 milhões de brasileiros apresentam os sintomas de algum tipo de transtorno mental. Embora apenas uma pequena porcentagem dessas pessoas seja forçada a viver com transtornos mentais mais raros, todos precisam de um tratamento adequado.

Qualquer doença mental necessita de atenção especial, mas existem determinados distúrbios mais raros que são especialmente preocupantes. Algumas condições podem passar despercebidas se não avaliadas por bom psicólogo clínico.

Por isso, neste artigo, trago alguns exemplos de doenças que não são muito conhecidas do público, mas que afetam profundamente a qualidade de vida de uma pessoa. Acompanhe a lista!

1. Síndrome de Munchausen

A síndrome de Munchausen é uma doença mental associada a graves dificuldades emocionais. Nela, a pessoa age repetidamente como se tivesse com algum distúrbio físico, emocional ou cognitivo quando, na verdade, ela apenas simula esses sintomas.

Os pacientes agem assim por uma necessidade interna de serem vistos como doentes ou feridos. Inclusive, eles estão dispostos a passar por testes e procedimentos dolorosos apenas para obter a simpatia ou atenção de pessoas a sua volta.

As pessoas com esse transtorno podem até mesmo cortar, queimar ou envenenar a si mesmo para simular os sintomas de alguma doença. Também é comum a adulteração de resultados de exames.

2. Tricotilomania

Também conhecida como “transtorno de puxar o cabelo”, a tricotilomania é uma doença mental classificada como um transtorno obsessivo-compulsivo. Ele envolve impulsos automáticos, recorrentes e irresistíveis de puxar o cabelo do couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras e de outras áreas do corpo.

O puxar do cabelo pode ser desencadeado ou acompanhado por vários estados emocionais. Ele pode ser precedido por ansiedade, tédio, estresse ou tensão, e pode resultar em sentimentos de gratificação, alívio ou prazer após o puxão.

O puxar de cabelo e a subsequente perda dele resultam em sofrimento para a pessoa e podem interferir no funcionamento social e ocupacional.

Além do puxar o cabelo, é comum comportamentos repetitivos de roer a unha ou mastigar os lábios. O transtorno é crônico, embora os indivíduos possam experimentar sintomas que aumentam e diminuem ao longo do tempo.

3. Síndrome de Strangelove

Também conhecida como “síndrome da mão alheia” ela é caracterizada pela crença de que a mão de alguém não pertence a si mesma, mas tem vida própria. Ele acredita que sua própria mão é autônoma e que está fora do seu controle.

Por mais que o indivíduo possua sensibilidade sobre o membro, sabe que ele faz parte do seu corpo, a mão se comporta de forma diferente do comportamento normal da pessoa. As mãos parecem, até mesmo, estar em conflito, com uma agindo em oposição a outra.

Essa síndrome pode ocorrer em indivíduos que apresentam dano ao corpo caloso, que conecta os dois hemisférios do cérebro. Outras causas incluem acidente vascular cerebral e danos ao lobo parietal.

4. Transtorno dissociativo de personalidade

Apesar de ser muito explorado em filmes e séries de televisão, o transtorno dissociativo de personalidade é desconhecido para muitos.

A doença se caracteriza pela pessoa apresentar duas ou mais personalidades distintas. A pessoa troca de personalidade em ciclos que podem durar desde algumas horas até vários anos.

Eles podem trocar de identidade a qualquer momento e sem aviso, e é quase impossível convencer alguém com esse transtorno que ele o possui.

5. Mutismo seletivo

O mutismo seletivo é um raro distúrbio de ansiedade na infância em que uma criança — geralmente entre 3 e 6 anos — é incapaz de falar em certas situações ou próximo de determinadas pessoas. Muitas vezes, o transtorno é confundido como uma timidez extrema.

Geralmente, essas crianças sofrem também de ansiedade social ou fobia social. Mesmo quando crianças, elas já são tímidas e cautelosas em novas situações. Também é comum sinais físicos, como linguagem corporal desajeitada, rigidez e falta de expressões faciais.

Por exemplo, a criança pode falar normalmente em casa ou com amigos próximos, mas na escola ou em outros ambientes sociais, onde há expectativa ou pressão para se comunicar, ela tem dificuldade de conversar.

Outras experimentam tanta pressão por seu mutismo seletivo que se tornam mudas em todas as situações, com todas as pessoas, inclusive com seus familiares.

Normalmente, crianças com mutismo seletivo geralmente têm histórico familiar de transtornos de ansiedade.

Por isso, independente do transtorno mental, raro ou não, é fundamental procurar ajuda profissional. Quanto mais cedo alguém procurar um tratamento mais cedo ela terá mais felicidade e qualidade de vida.

E você, já conhecia algum dos transtornos mentais raros acima? Conhece alguém que pode estar sofrendo com algum transtorno e precisa de ajuda? Entre em contato comigo!

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Yuri Busin